Em mais um dia em nossa aventura, partimos para o cemitério de trens de Uyuni .
Nosso grupo era formado por um casal costa-riquenho, outro franco-suíço e o guia Gonzalo. Todos bem mais novos que nós dois.
Partimos em um Toyota 4X4 com 45 minutos de atraso para o nosso primeiro ponto de visita.
O cemitério de trens, criado no início da década de 70 como atração turística, que abriga cerca de 100 composições abandonadas no meio do nada, remanescentes de uma época em que a Bolívia prosperava com a mineração de ouro, prata e estanho.
Maquinários e trilhos enferrujados no deserto
Em torno de 40 minutos já estávamos diante de maquinários e trilhos enferrujados , bem como de uma história de uma via férrea que teve seu apogeu e se perdeu no tempo e desuso dos trens .
Mal havíamos descido do carro e nos vimos no meio de dezenas de turistas que saiam de vários carros.
De tal forma que o cenário parecia de uma competição ou gingana.
Cada um corria de um lado ao outro, e contra o tempo, tentando encontrar um melhor local para que sua foto fosse a mais espetacular nas redes sociais ou nas lembranças de viagens.
A impressão que eu tinha era que apreciar e conhecer a história daquele lugar pareciam ser o menos importante. O olhar está cada vez mais escondido atrás do celular.
Em contrapartida,eu observava toda aquela movimentação como se fosse uma cena de um filme.
Era difícil encontrar um espaço vazio para conseguir contemplar a paisagem e simplesmente registrar o que deveria ser o centro das atenções.
Um restaurante no deserto
Após alguns segundos observando o que se passava, nós nos afastamos do frenesi de cliques para explorar a área no entorno do cemitério.
De repente nos vimos diante de um restaurante improvisado em uma barraca.
Prato do dia: lhama, uma comida típica da região. Eu sei que é uma questão de costume. Mas esse prato definitivamente não estava na minha lista de degustação.
Logo adiante, em uma pequena lojinha de variedades compramos um saco da famosa folha seca de coca, que maioria dos bolivianos masca todo o tempo no canto da boca.
Com efeito, isso, a curiosidade iria permitir provar. Todavia não naquele momento.
Enfim, era hora de voltar para o carro e seguir em frente. Enquanto partíamos, outros chegavam e tudo recomeçava.
Próxima parada vila de Colchani
Se você, chegou até aqui por este post, tenho certeza de que vai gostar também de O passo a passo para encarar a Cordilheira Real, na Bolívia. Bem como do pré tours na cidade portal de Uyuni.
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Ainda bem q n comeu lhama…
Jamais!