Final de semana é para aproveitar o prazer da corrida com mais calma. É dia de longa para o corredor. Um hábito que a gente acaba incorporando a nossa rotina, ainda que estejamos de folga dessa rotina. Definitivamente, o último sábado não foi diferente. O dia amanheceu nublado e frio (11° com sensação de 8° graus). Certamente, não era um dia de praia. Por outro lado, seria ideal para uma boa corrida até a praia, por que não? Em razão disso, De Port Sanary até Port ST-Elme, foi o percurso que decidi conhecer. Partindo de Sanary-sur-Mer em direção à praia em La Seyne sur Mer. Depois de olhar rapidamente os mapas das duas cidades e de registrar o trajeto no celular, parti mais uma vez para viajar na minha corrida solitária.
Um trajeto de reconhecimento
Dessa forma, conciliando o treino e a visita a novos lugares, vou tendo a oportunidade de conhecer o que está no meio do caminho. Para chegar a La Seyne, atravessei Six Fours Les Plages por uma parte da cidade que eu ainda não conhecia. Pelo caminho, fui cruzando com o cotidiano dos moradores e imaginando diferentes histórias de vida. Oportunamente, até a saída de um casamento, com posterior cortejo pelas ruas, eu presenciei, contudo, sem direito a registro porque nesse momento a bateria do meu celular já havia decretado descanso.
Six Four Les Plages também tem seu Marché
Como resultado de ter saído sem perceber do percurso traçado, descobri que Six Four Les Plages também tem seu Marché. Por causa do frio e o vento , talvez, as ruas ficaram com pouco movimento de pedestres. Portanto, quando surgia a dúvida, nas rotatórias, de qual lado escolher, sempre do nada aparecia um ciclista para me confirmar a direção. Ainda que não desse tempo de trocar qualquer palavra, de tão rápido que passavam. Afinal, eu sabia que, os seguindo, chegaria a meu destino escolhido. Outra forma que descobri de me localizar é dar uma parada básica nos pontos de ônibus porque todos esses tem um mapa mostrando o local onde estamos e os possíveis trajetos.
No mapa era praticamente uma linha reta
Quando tracei o roteiro no mapa era praticamente uma linha reta, contudo a combinação de tantas rotatórias pelo caminho com o desconhecido acaba provocando incertezas. Por isso, só consigo imaginar que seja essa combinação também que me faz ter a sensação de que o quilômetro da França é maior do que o do Brasil. Após tantos anos correndo, sem GPS, eu tenho gravado na memória trajetos de diferentes quilometragens, mas, inegavelmente aqui, tenho entrado em curto-circuito.
Caminho de volta
Por causa disso, nesse sábado, não foi diferente. De tal forma que havia percorrido cerca de 11km de ida e ainda não tinha chegado à praia. O destino final custou a aparecer, mas valeu a pena. Em princípio, eu iria dar apenas uma espiada na paisagem com medo de uma virada no tempo nos 10Km que me esperavam de volta. Porém não resisti. Apesar disso, percorri toda a orla da Plage des Sablettes até o Port de ST-Elme, onde um rochedo fazia o papel de final da linha. Infelizmente, as outras praias ficariam para uma outra vez. Já que estava na hora de pegar o caminho de volta, sem, contudo, deixar de conhecer o Parc Paysager Fernand Braudel.
Dessa forma, com subidas e descidas não muito inclinadas, mas contínuas, do Port de Sanary até o Port de ST-Elme, em La Seyne , é uma corrida de, aproximadamente, 21 km. Portanto, é um bom percurso para treino mais longo. Sem contar que o visual, que te faz matar a saudade das praias do Rio de Janeiro, não te deixa abater se o cansaço resolver aparecer. Só experimentando!
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Você está uma atleta e tanto!!!!!! Que show!!!!!
Lendo fiz o percurso com você !!!!!
Beijos!!!
Nooossa so de pensar na distanci fiquei exausta. So mesmo p campeoes!